Jorrar


Em uma janela no alto a sua torre via a vida passar. Na pequena vila pensavam que eram uma feiticeira, um anjo decaído, uma fada doentia. Vários títulos para a mesma pessoa frágil de passos pequenos e grandes atitudes. Sonhava em construir um mundo cor-de-rosa, de tanto imaginar viu apenas o trem passar. Queria viajar, sair da torre. As amarras eram difíceis de soltar. Um dia resolveu pular da torre. Pulou...
Um salto livre para o infinito.