
Nara Leão começou somente como Nara. Opinou. Protestou com opinião, e cantou livre. Cantou a Bossa com mais quatro. Exigiu Liberdade, liberdade. Pediu passagem. Raiou com a manhã de Liberdade. Soprou o vento de maio. Voltou a ser Nara, depois Nara Leão. Mostrou as coisas do mundo. Reavivou a bossa dez anos depois. Relembrou os seus primeiros amores. Cantou com seus amigos que eram um barato. Mandou tudo por inferno. Homenageou um amigo com açúcar e com afeto. Teve um romance popular com os novos ritmos do nordeste. Bailou. Sambou encabulada. Novamente cantou em um cantinho e um violão. Distribuiu abraços, carinhos e beijinhos sem ter fim para seus fãs. Disse onde foi garota, e nos contou seus sonhos dourados. E por fim descansou seu coração...
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Pequena homenagem a grande Dama da Bossa Nova Nara Leão q nos deixou na manhã de 7 de junho de 1989 vítima de um tumor inoperável aos 47 anos de idade.
Foi virar estrela lá no céu...